Ditadura venezuelana ordena prisão de jornalista e ativistas em novo ataque à liberdade de expressão

O procurador-geral do regime chavista disse que desde maio passado até a data, foram registradas múltiplas conspirações contra o ditador Nicolás Maduro
Por: Brado Jornal 22.jan.2024 às 18h06 - Atualizado: 22.jan.2024 às 17h06
Ditadura venezuelana ordena prisão de jornalista e ativistas em novo ataque à liberdade de expressão

A ditadura venezuelana ordenou nesta segunda-feira (23) a prisão de Sebastiana Barráez, jornalista do site argentino Infobae, e de outro grupo de comunicadores e ativistas de direitos humanos.

Em declarações ao país, o procurador-geral do regime chavista, Tarek William Saab, também mencionou Tamara Sujú, Wender Villalobos, Norbey Marín, Mario Carratú Molina e José Colina, a quem acusou de terem ligações com “ações terroristas e a Operação Pulseira Branca”.

“Os crimes pelos quais estão sendo investigados são: traição à pátria, homicídio doloso qualificado como tentativa contra o presidente da República, homicídio doloso qualificado como tentativa contra o governador do estado de Táchira, terrorismo e associação”, disse o promotor chavista.

Durante sua declaração nesta segunda-feira, Saab disse que desde maio passado até a data, foram registradas múltiplas conspirações contra o ditador Nicolás Maduro. Segundo ele, foram realizadas cinco novas conspirações.

“Como resultado das informações recolhidas, no dia 19 de janeiro foram solicitados 14 mandados de prisão ao 2º Tribunal de Controle Antiterrorismo contra os militares e civis envolvidos nestes planos, os quais foram autorizados”, observou.

Neste sentido, o procurador da ditadura venezuelana informou que foram presos Angelo Julio Heredia Gervacio, Guillermo Enrique César Siero, Tomás Martínez Macías e Carlos Jesús Sánchez Vázquez, Ronald Alejandro Ferrer Vera, Guillermo Henry César Siero, Tomás Martínez Chico e Diana Desiree Victoria Justo.

Ele também detalhou que desde maio passado, um total de 31 pessoas – incluindo civis e soldados – foram presas.

Este anúncio surge em um momento em que a comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos, tem pedido ao regime de Maduro que liberte todos os presos políticos e garanta eleições livres.



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