O presidente do Equador, Daniel Noboa, disse nesta quarta-feira (10) que o governo começará a deportar presos estrangeiros. O país vive atualmente uma crise na segurança, causada pelo fortalecimento de facções criminosas e do narcotráfico. As informações são da Reuters.
“Estamos em guerra e não podemos ceder diante desses grupos terroristas”, afirmou Noboa à Rádio Canela.
A medida valerá principalmente para os prisioneiros vindos de Colômbia, Venezuela e Peru que, segundo o presidente, representam 90% dos estrangeiros presos. O objetivo é reduzir a população carcerária e os gastos.
Na terça-feira (9), o ministro da Justiça da Colômbia, Wilson Ruiz Orejuela, disse a uma rádio local estar disposto a trabalhar com o Equador, mas que repatriações devem ser avaliadas individualmente e com pedidos dos próprios presos.
Mais cedo, o presidente do Equador afirmou que o país está em guerra contra grupos terroristas. Ele assegurou que o governo trabalha para reverter a atual situação do país.
O país sul-americano declarou estado de emergência por 60 dias após sequestro de estação de TV por organização criminosa e tomada de reféns por gangues de traficantes.
Uma crise nas penitenciárias do Equador desencadeou conflitos violentos no país, deixando ruas desertas e ao menos, 10 pessoas mortas. Mais de 130 guardas prisionais são mantidos reféns em penitenciárias do Equador.
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