A família do brasileiro sequestrado no Equador, Thiago Allan Freitas, confirmou nesta 4ª feira (10.jan.2024) que ele foi libertado. O Itamaraty disse que recebeu a notícia de familiares do homem e que tenta confirmar mais informações com as autoridades policiais equatorianas.
Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores confirmou o sequestro e disse, em nota, que estava acompanhando “detidamente” as providências tomadas pelas autoridades locais para “alcançar a libertação” de Freitas.
Thiago Allan Freitas morava em São Paulo, mas, atualmente, comanda uma churrascaria na cidade de Guayaquil. O caso está sendo acompanhado pelo Itamaraty por meio da Embaixada em Quito, na capital do país.
No perfil das redes sociais do La Brasa, estabelecimento gerenciado por Freitas, o brasileiro aparece em diversas publicações vestindo a camiseta da seleção brasileira de futebol. No Instagram, ele diz que o restaurante conta com “o melhor da churrascaria brasileira”.
Na 3ª feira (9.jan), o filho de Thiago afirmou que a família pagou parte do resgate, mas que estaria “desesperada” por não ter o restante.
“Meu nome é Gustavo, sou filho de Thiago. Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. […] Estamos desesperados” , disse o jovem em vídeo postado nos stories do Instagram.
O Equador vive uma crise na segurança, causada pelo fortalecimento de facções criminosas e do narcotráfico no país. O presidente Daniel Noboa anunciou na 3ª feira (9) o reconhecimento de um estado de “conflito armado interno”. A medida expande a permissão para ações do Exército e da polícia e autoriza as Forças Armadas a realizarem operações militares contra organizações criminosas.
Eis a íntegra da nota do Itamaraty, divulgada nesta 4ª feira (10.jan), sobre o sequestro de Freitas:
“O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Quito, vem acompanhando, detidamente, as diligências tomadas pelas autoridades locais para alcançar a libertação do nacional brasileiro sequestrado no Equador. Continua a prestar, ainda, assistência aos seus familiares.
“Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.”
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