Documentos judiciais tornados públicos recentemente apresentam depoimentos que alegam que Jeffrey Epstein gravou clandestinamente fitas sexuais envolvendo o príncipe Andrew, Richard Branson e Bill Clinton, conforme revelado pelo The Daily Mail. Sarah Ransome, vítima de Epstein, prestou depoimento antes da sentença de Ghislaine Maxwell por tráfico sexual, afirmando que os três foram filmados pelo financista condenado por abuso infantil.
Ransome afirmou que “fitas de sexo foram feitas em cada ocasião por Jeffrey” envolvendo Clinton, o príncipe Andrew e Branson. Ela também relatou ter obtido imagens dessas fitas, identificando claramente os rostos dos envolvidos. A denúncia menciona ainda que, ao procurar as autoridades em 2008, sua amiga foi humilhada e nenhuma ação foi tomada.
Além disso, Ransome alegou em e-mails que Donald Trump, ex-presidente dos EUA, teve relações sexuais com “muitas meninas” na mansão de Epstein em Nova York.
O príncipe Andrew, envolvido no escândalo Epstein, renunciou à vida pública, pagou um milhão de dólares para resolver um caso civil de agressão sexual com Virginia Giuffre e foi expulso da monarquia.
Os documentos divulgados fazem parte do processo civil de Giuffre contra Maxwell. A firma Emery Celli Brinckerhoff & Abady LLP afirmou que as acusações contra o advogado de Epstein, Alan Dershowitz, eram falsas, e que o testemunho de Ransome carecia de credibilidade.
Maxwell, condenada a 20 anos de prisão em junho de 2022, continua detida, com seu apelo previsto para novembro do próximo ano. Epstein foi encontrado morto em sua cela em 2019 enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual.
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