Julgamento de Daniel Alves é marcado na Espanha

O anúncio foi feito pelo Tribunal de Justiça de Barcelona nesta quarta-feira (20)
Por: Brado Jornal 20.dez.2023 às 16h33
Julgamento de Daniel Alves é marcado na Espanha

O jogador Daniel Alves enfrentará julgamento na Espanha entre os dias 5 e 7 de fevereiro, acusado de estupro de uma jovem de 23 anos em uma casa noturna em Barcelona no final do ano passado. O anúncio foi feito pelo Tribunal de Justiça de Barcelona nesta quarta-feira (20). As informações são da agência AFP.

Em novembro, o Ministério Público espanhol solicitou uma pena de nove anos de prisão para Alves, de 40 anos. Conforme o documento de conclusões provisórias de 24 de novembro, obtido pela AFP, o Ministério Público pediu uma “pena de nove anos de prisão” para o jogador, além de uma indenização de 150 mil euros (US$ 163 mil, ou R$ 806 mil na cotação atual) à vítima, por suposto crime de “agressão sexual com penetração”.

O Ministério Público também requisita mais dez anos de liberdade vigiada para o atleta, após o cumprimento da sentença, além da proibição de se aproximar ou se comunicar com a vítima durante esse período.

A defesa da vítima, por sua vez, busca que o lateral permaneça na prisão por 12 anos e pague uma indenização de aproximadamente R$ 900 mil à mulher.

Desde 20 de janeiro, Alves está em prisão preventiva após seu primeiro depoimento à juíza de instrução. O incidente teria ocorrido em uma sala reservada na casa noturna Sutton, onde Alves teria conhecido a jovem e a levado para uma área exclusiva, onde ocorreu o suposto estupro.

Segundo o Ministério Público, Alves teria agido de maneira violenta, agredindo a mulher e forçando-a a manter relações sexuais, apesar de sua resistência. A vítima, diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático, denunciou o ocorrido em 2 de janeiro. O jogador, inicialmente negando conhecer a jovem, mudou sua versão diversas vezes, admitindo finalmente que tiveram relações sexuais, alegando que foram consensuais, conforme fontes próximas ao caso. A Justiça espanhola rejeitou, em várias ocasiões, a liberdade provisória ao atleta, citando risco de fuga, entre outros motivos.



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