Mauricio Macri, ex-presidente da Argentina, e ex-líderes declararam apoio à candidatura de Javier Milei no país sul-americano. O manifesto foi divulgado no X (ex-Twitter) pela La Libertad Avanza, chapa liderada pelo candidato de direita.
O documento diz que a economia do país está estagnada, com inflação de 3 dígitos e pobreza recorde de 40% da população. Criticam o ministro da Economia e candidato de esquerda da Argentina, Sergio Massa. Defendem que ele é a continuidade de um modelo econômico “corporativo fracassado”.
Leia quem assinou o documento:
Mauricio Macri – ex-presidente da Argentina (2015-2019);
Felipe Calderón –ex-presidente do México (2006-2012);
Vicente Fox – ex-presidente do México (2000-2006);
Iván Duque Márquez – ex-presidente da Colômbia (2018-2022);
Andrés Pastrana – ex-presidente da Colômbia (1998-2002);
Mariano Rajoy – ex-presidente da Espanha (2011-2018);
Jorge Quiroga – ex-presidente da Bolívia (2001-2002);
Sebastián Piñera – ex-presidente do Chile (2010-2014; 2018-2022);
Luis Fortuño – ex-governador de Porto Rico (2009-2013);
Mario Vargas Llosa – político e escritor vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 2010.
Ao todo, foram 9 personalidades que assinaram o manifesto. “O projeto de Massa nada mais é do que o projeto original de Néstor[Kirchner] e Cristina Kirchner: alcançar a hegemonia política à custa do orçamento e da punição da oposição”, disse o manifesto. “Sabemos que o Kirchnerismo se encarregou de nos associar aos piores governos do planeta, bem como de ajudar as ditaduras regionais de Cuba, Venezuela e Nicarágua. Da mesma forma, o regime kirchnerista permitiu a entrada de gangues narcocriminosas que se instalaram no país, colocando em xeque as forças policiais do Estado”, completou.
O documento disse que os 9 assinantes têm diferenças de pensamento em relação a Milei, mas que ele é um candidato novo que tem ideias de liberdade e diagnóstico “muito acertado” dos problemas econômicos do país.
Defendem que um novo mandato ao modelo kirchnerista “sepultaria os frágeis anticorpos que ainda mentem a Argentina contra o populismo econômico, o autoritarismo e a corrupção política”.
“A única saída para a Argentina é com liberdade política e econômica, respeito ao estado de direito e propriedade privada”, diz o manifesto.
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