Um homem invadiu uma escola no norte da França nesta sexta-feira (13) e esfaqueou professores. Um deles morreu no ataque, e estudantes ficaram feridos, segundo a polícia local. O criminoso foi preso.
O caso aconteceu em Arras, cidade de 40 mil habitantes que é capital da região de Pas-de-Calais, perto da fronteira com a Bélgica.
O governo francês disse se tratar de um atentado terrorista islâmico. O ministro do Interior, Gerald Darmanin, afirmou ainda que a França entrou no seu estado de alerta máximo e que o ataque está relacionado com o confronto entre Israel e Hamas.
Nenhum grupo havia reivindicado autoria do ataque até a última atualização desta reportagem.
"Este ataque foi resultado de um ataque terrorista islâmico", afirmou o presidente francês, Emmanuel Macron, que cancelou a agenda do dia e foi a Arras acompanhar as investigações sobre o caso.
Segundo a TV francesa BFM, o criminoso teria entrado em salas de aulas gritando "Alá é grande", como costumavam fazer terroristas que realizaram uma série de atentados na França reivindicados pelo Estado Islâmico entre 2015 e 2017.
Outra rede de TV francesa, a Europe 1, disse que o atirador tem origem chechena e vinha sendo investigado por radicalização.
A polícia ainda não havia confirmado as versões até a última atualização desta reportagem. Mas um integrante da equipe de investigação sobre o caso afirmou à agência de notícias Reuters haver "uma ligação potencial" com a guerra travada entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Também disse que o homem detido no crime era ex-aluno da escola.
A Promotoria antiterrorismo da França abriu uma investigação sobre o caso.
O governo francês disse que conseguiu interceptar e impedir outra tentativa de atentado na França.
No dia anterior ao atentado, Macron tinha dito aos franceses para permanecerem unidos e não levarem para casa o conflito entre Israel e Hamas.
Um funcionário da escola disse à Reuters que, depois do atentado, um alerta de segurança foi acionado em outra escola em Arras. Outro homem teria sido preso, ao tentar entrar na instituição com uma mochila suspeita.
O ministro da Educação, Gabriel Attal, disse que a segurança seria reforçada nas escolas de toda a França.
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