O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, disse nesta quinta-feira (12) que Gaza não terá acesso à energia, água e combustível até que os reféns sequestrados pelo grupo paramilitar Hamas sejam libertados e retornem para Israel.
“Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os sequestrados israelenses retornem para casa. Humanitarismo pelo humanitarismo. E ninguém nos pregará moralidade”, escreveu o ministro em post no X.
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, declarou na segunda-feira (9) que mais de 100 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas no fim de semana.
No mesmo dia, o grupo paramilitar ameaçou executar reféns em retaliação a cada ataque de Israel. “A partir deste momento, anunciamos que qualquer ataque a residências civis sem aviso será lamentavelmente respondido com a execução de um dos reféns civis inimigos que mantemos, e seremos forçados a transmitir isso”, anunciou Abu Obaida, porta-voz do Hamas, ao canal da Al Jazeera.
Na quarta-feira (11), o porta-voz do Exército de Israel, Jonathan Conricus, afirmou que há brasileiros entre os reféns. Segundo ele, também estão sob o domínio do Hamas cidadãos dos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Argentina e Ucrânia. O porta-voz disse que o resgate “não é apenas de Israel, mas de muitos outros governos democráticos no mundo”.
O Itamaraty, porém, declarou não ter a confirmação de que há brasileiros entre os reféns. “Recebemos essa informação e estamos procurando verificá-la”, afirmou o embaixador e secretário da África e Oriente Médio, Carlos Duarte, a jornalistas.
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