O vereador Bolívar Vera, do município de Durán, no Oeste do Equador, foi sequestrado e assassinado, informou o Ministério Público nesta sexta-feira, 8. O episódio se soma aos casos recentes de violência política que abalam o país antes do segundo turno da eleição presidencial. O corpo do vereador foi encontrado com as mãos amarradas e ensanguentado em um bosque da província de Guayas, alvo da violência ligada ao narcotráfico. Bolívar era membro do Partido Social Cristão, de direita, e vestia uma camisa da seleção equatoriana de futebol. Ele havia sido eleito vereador de Durán para o período entre os anos de 2023 e 2027.Na quinta-feira, 7, o governo local denunciou o “suposto sequestro de Bolívar” e pediu que as autoridades descobrissem seu paradeiro.
O MP anunciou a abertura de uma investigação para apurar o sequestro e a morte de Vera. O assassinato do vereador se soma ao do candidato presidencial Fernando Villavicencio, baleado em 9 de agosto na saída de um comício na capital Quito. A violência política volta a se intensificar poucas semanas antes do segundo turno da eleição presidencial, marcado para o dia 15 de outubro. Nos últimos anos, o Equador perdeu a fama de país pacífico em meio ao avanço das operações de cartéis de drogas estrangeiros e locais, que praticam crimes como massacres, sequestros e extorsões.
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