O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu nesta quarta-feira (17) a Assembleia Nacional, única câmara legislativa do país, e convocou eleições antecipadas para uma nova formação. Sem os parlamentares, o presidente no cargo há cerca de dois anos agora governará por decreto nos próximos seis meses.
“Equatorianas e equatorianos: esta é a melhor decisão para dar uma saída constitucional a crise política e comoção interna que passa o Equador”, escreveu Lasso ao anunciar a medida, “e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições.”
O presidente tomou a decisão horas depois de ir ao plenário da Assembleia, cuja legislatura agora dissolvida debatia seu impeachment. Parlamentares da oposição, ligada ao ex-presidente Rafael Correa (que está foragido na Europa) buscavam sua destituição do cargo pelo suposto crime de peculato envolvendo o contrato de um navio petroleiro. Lasso alega inocência “total, evidente e inquestionável” no caso.
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