O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, anunciou nesta sexta-feira, 24, o testou de quatro mísseis de cruzeiro (projétil guiado que transporta uma carga explosiva). O líder comunista disse ainda que os exercícios e as manobras militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul “podem ser considerados uma declaração de guerra”.
Depois das simulações mais recentes feitas pelos EUA e pela Coreia do Sul, o regime comunista considerou a prática “hostil e provocadora”.
“A única forma de evitar o círculo vicioso da escalada da tensão militar é os Estados Unidos demonstrarem uma posição clara e prática de abandonar seu compromisso de implantar ativos estratégicos e suspenderem as manobras conjuntas”, afirmou a Coreia do Norte.
Os testes dos mísseis efetuados hoje pela Coreia do Norte são uma demonstração da capacidade dos comunistas de conduzirem um contra-ataque nuclear diante de forças hostis.
A KCNA, agência oficial norte-coreana, informou que as Forças Armadas lançaram quatro mísseis Hwasal-2, que percorreram 2 mil quilômetros antes atingir “com precisão” o Mar do Japão.
A agência destacou que os “lançamentos demonstraram novamente a posição militar das forças de combate nuclear norte-coreanas, capazes de responder a forças hostis”. Entre os projéteis lançados por Kim Jong-un, está um míssil balístico intercontinental que caiu na zona econômica exclusiva do Japão.
Lee Jong-sup, ministério da Defesa da Coreia do Sul, alegou que os dados anunciados por Pyongyang divergem das informações obtidas pelos serviços de vigilância e pelas forças dos Estados Unidos.
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