O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou de maneira definitiva na quinta-feira 22, a liberação de US$ 6 bilhões (R$ 31,1 bilhões) para a Argentina, como parte de um acordo que já liberou US$ 23,5 bilhões (R$ 121,8 bilhões). O acordo de refinanciamento de dívida entre a Argentina e o FMI prevê o repasse total de US$ 44 bilhões (R$ 228,2 bilhões), em 30 meses.
Em nota, o FMI considerou que “todos os critérios de rendimento quantitativos até setembro de 2022 foram satisfatórios”. A primeira subdiretora geral do órgão, Gita Gopinath, disse que “as decisivas ações das autoridades começam a dar seus frutos” na Argentina, na medida em que é registrada queda na inflação e “melhoras na balança comercial”.
No mês passado, o ministro argentino da Economia, Sergio Massa, disse que o país cumprirá com as metas acordadas para este ano com o FMI, no acordo assinado em março, pelo governo do presidente Alberto Fernández. O documento prevê uma série de medidas destinadas a controlar a inflação crônica na Argentina, que passou de 85% em 2022, apesar da desaceleração observada em novembro.
O acordo com o FMI prevê, também, que a Argentina deverá reduzir neste ano o déficit fiscal primário para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e chegar a US$ 5 bilhões (R$ 25,9 bilhões) em reservas do Banco Central, entre outras medidas.
Esse é o 13º acordo entre o FMI e a Argentina desde o retorno da democracia àquele país, em 1983.
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