O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira, 2, que está aberto a negociações sobre um possível acordo para pôr fim ao conflito na Ucrânia, país que invadiu em fevereiro deste ano. No entanto, quer que Ucrânia, Estados Unidos e aliados reconheçam como legítima a anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia.
Na quinta-feira 1º, depois de uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, Biden disse à imprensa está preparado para conversar com Putin sobre o fim do conflito, desde que o líder russo estivesse propenso a encerrar a invasão em solo ucraniano.
“O que Biden disse na realidade? Ele disse que as negociações são possíveis apenas depois que Putin abandonar a Ucrânia”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa nesta sexta-feira. Evidentemente, disse ele, Moscou não está disposta a aceitar as condições.
Em setembro, Moscou organizou votações em quatro regiões da Ucrânia — Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson — e anunciou que os moradores votaram a favor de se integrar à Rússia. A Assembleia Geral da ONU condenou “a anexação ilegal” dos territórios.
“A maneira preferível de atingir nossos interesses é por meios pacíficos e diplomáticos”, afirmou Peskov. “Putin estava, está e continua aberto a contatos e negociações.”
Por meio do porta-voz, Putin disse que não se arrepende de lançar o que chama de “operação militar especial” contra a Ucrânia e que a ofensiva “finalmente enfrentou uma arrogante hegemonia ocidental depois de décadas de humilhação desde a queda da União Soviética, em 1991”.
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