Uma mulher de Hong Kong que agitou uma bandeira da era colonial durante uma transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi condenada a três meses de prisão por insultar o hino nacional da China.
De acordo com a imprensa chinesa, Paula Leung, de 42 anos, declarou-se culpada em um tribunal de Hong Kong, que a condenou a três meses de prisão por ter insultado o hino “gravemente” e por ter atentado contra a dignidade do país.
Depois que o esgrimista Edgar Cheung, de Hong Kong, ganhou uma medalha de ouro e enquanto o hino chinês “A Marcha dos Voluntários” era tocado, ela agitou uma bandeira da era colonial em um shopping, que transmitiu a cerimônia, em julho de 2021.
Paula foi condenada com base em uma lei aprovada em na ilha, uma região administrativa chinesa, em 2020, depois das grandes manifestações pró-democracia, que proíbe insultos ao hino chinês.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, vários atletas de da ilha foram bem-sucedidos e despertaram uma onda de apoio local. Centenas de torcedores se reuniram em um shopping para ver Cheung ganhar a medalha de ouro em uma competição de esgrima. Alguns vaiaram o hino chinês e entoaram o lema “Somos Hong Kong”.
Hong Kong é uma região semiautônoma da China, que ficou sob domínio inglês até 1997. Foi devolvida com a promessa do Partido Comunista Chinês de manter a região com independência e liberdade política por pelo menos 50 anos.
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