Um dos principais contribuintes mundiais em programas de ajuda ao desenvolvimento, a Suécia pretende fazer um corte bilionário nos valores destinados à ajuda internacional.
O projeto de orçamento apresentado nesta terça-feira, 8, pelo novo governo liderado pelos conservadores, planeja cortar cerca de R$ 3,5 bilhões em 2023, e projeta um segundo corte de pouco mais de R$ 1 bilhão em 2024.
A redução, se confirmada, será de cerca de 15% em relação ao planejado anteriormente, o que também significa um retrocesso na meta autoimposta pelo país de dedicar 1% de sua renda nacional bruta para o auxílio da comunidade internacional.
Em 2021, a Suécia foi o oitavo maior contribuinte mundial para a ajuda internacional em valor absoluto, e o terceiro em termos de economia, com quase 1% do seu Produto Interno Bruto, atrás apenas de Luxemburgo e Noruega, segundo o site especializado Donor Tracker.
A redução da ajuda internacional foi incluída no programa do novo governo. Desde 1975, a Suécia superou a recomendação das Nações Unidas de dedicar pelo menos 0,7% da riqueza nacional à ajuda ao desenvolvimento.
“A direção geral da política econômica será combater o desemprego, fortalecer a capacidade de crescimento da Suécia e aliviar as pressões econômicas sobre as famílias. As propostas elaboradas serão ponderadas em função da situação econômica o alcance das finanças públicas”, informou o novo governo.
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