O embaixador brasileiro foi convocado nesta segunda-feira, 29, para consultas em Santiago, um dia após o presidente Jair Bolsonaro acusar o líder chileno, Gabriel Boric. O Chile convocou nesta segunda-feira (29) para consultas o embaixador do Brasil em Santiago, em protesto pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro. As declarações foram realizadas durante o tenso primeiro debate eleitoral no domingo à noite com os candidatos à presidência. “Lula apoiou o presidente do Chile também; o mesmo que praticava atos de tocar fogo em metrôs, e olha para onde está indo o nosso Chile”, disse Bolsonaro, depois de enumerar o apoio de Lula a vários governos de esquerda na América Latina. O chanceler Antonia Urrejola, do Chile se manifestou sobre o ocorrido e declarou que consideraram essas acusações gravíssimas, acrescentado que as acusações são “obviamente são absolutamente falsas e lamentamos que em um contexto eleitoral as relações bilaterais sejam aproveitadas e polarizadas por meio da desinformação e das notícias falsas”, disse.Bolsonaro acusou seu homólogo de esquerda do Chile, Gabriel Boric, de estar por trás do incêndio de várias estações do Metrô de Santiago durante os protestos que começaram em 18 de outubro de 2019 e que pediam uma maior igualdade social. “Convocamos o embaixador brasileiro para esta tarde na Chancelaria em nome do secretário-geral de política externa, onde lhe enviaremos uma nota de protesto”, explicou Urrejola.
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