Um posto avançado da Presidência da Colômbia foi atacado com tiros de fuzil na quarta-feira 24. O escritório, para onde o presidente Gustavo Petro pretende viajar amanhã, fica na região de Catatumbo, na fronteira com a Venezuela.
O incidente foi relatado pela Presidência colombiana, que detalhou em comunicado que “o ataque com armas de fogo de longo alcance” foi perpetrado em uma zona rural, que faz parte do departamento de Norte de Santander, contra “veículos que se dirigiam ao município para se juntar à caravana presidencial”.
A informação oficial afirma que o ataque ocorreu em um setor conhecido como San Pablo, onde seis homens armados haviam instalado um posto de controle ilegal, que a caravana ignorou, razão pela qual os três veículos do posto avançado foram “impactados com armas de fogo”.
Na área há uma forte presença dos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e da 33ª frente de dissidentes das Farc, além de um reduto do Exército de Libertação Popular (EPL) e outras quadrilhas que disputam os corredores para o tráfico de drogas e o cultivo de coca.
No Twitter, o esquerdista Gustavo Petro escreveu que a violência deve acabar no país.
Em 25 de junho do ano passado, o então presidente colombiano, Iván Duque, foi vítima de um atentado em Cúcuta, capital de Norte de Santander, quando o helicóptero em que viajava com dois de seus ministros e várias autoridades regionais foi atacado, mas todos saíram ilesos.
Revelaron fotos de los vehículos de comitiva de seguridad de Petro atacados en el Catatumbo https://t.co/KRHDwRCUbp
— La FM (@lafm) August 25, 2022
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