Desde que o presidente russo, Vladimir Putin, decretou que o Ministério da Defesa envie as forças armadas do país para as regiões separatistas no leste da Ucrânia, a comunidade internacional se movimentou para repreender a Rússia através da aplicação de sanções econômicas.
Na manhã da terça-feira (22), o primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou sanções contra cinco bancos russos e três executivos de alto escalão do país. O premiê pediu para que as demais nações ocidentais também impusessem bloqueios às instituições financeiras russas.
A União Europeia deve decidir sobre o uso de sanções em uma reunião de ministros das Relações Exteriores europeus, na tarde desta terça, mas o chanceler da França e um representante da UE já adiantaram que o bloco “obviamente” vai aplicá-las.
Nesta madrugada, o Japão também afirmou que “está pronto” para se unir aos Estados Unidos e outras nações do G7 na aplicação dos bloqueios.
Estados Unidos
Os Estados Unidos estão coordenando com os aliados novas sanções contra a Rússia.
As novas sanções serão anunciadas nesta terça-feira (22), de acordo com informações de funcionários do governo americano. Na noite de segunda-feira (21), a informação foi confirmada pela embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield.
“Amanhã, os Estados Unidos vão impor sanções contra a Rússia por essa clara violação da lei internacional e da soberania e integridade dos territórios da Ucrânia”, disse ela aos repórteres depois da reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU.
Os detalhes dessa nova rodada de sanções ou controle de exportações ainda são desconhecidos.
Porém, segundo um porta-voz da Casa Branca, as medidas seriam diretas contra a Rússia. Essa informação corrobora com a fala de líderes europeus.
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