A declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de que algumas penas em processos relacionados ao de 8 de janeiro podem ser "exacerbadas" gerou expectativas dentro da oposição. A fala de Fux reacendeu o debate sobre a pena de Débora Rodrigues do Santos, cabeleireira presa desde março de 2023, que se tornou um símbolo para aqueles que pressionam por anistia aos envolvidos.
Débora foi condenada por pichar a estátua da Justiça com a frase "perdeu, mané", em uma ação que a oposição considera parte do movimento contra o regime democrático. Ela responde por diversos crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e associação criminosa armada. Em um momento crucial da operação, os advogados de Débora expressaram "esperança e preocupação", ao ver na fala de Fux um possível caminho para a revisão de penas que consideram injustas, destacando que a ação judicial poderia ter sido influenciada por pressões políticas.
A base de apoio a Débora se mobilizou novamente, impulsionando ações nas redes sociais e convocando postagens em apoio à cabeleireira. O foco nas campanhas é acentuar sua condição de mãe de dois filhos pequenos, buscando a possibilidade de prisão domiciliar, conforme previsto no Código Penal.
Enquanto isso, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sobre o golpe de Estado, reafirmou em seu julgamento a participação de Débora nas mobilizações, o que pode dificultar uma revisão favorável à ré.
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