Quase 13 anos após o assassinato dos pais, Suzane von Richthofen está no centro de mais uma disputa judicial. Além de cumprir 39 anos de prisão por ser a mandante do crime, Suzane agora enfrenta uma cobrança da Receita Federal. Entre 2002 e 2004, ela recebeu pensão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pela morte dos genitores, mesmo estando condenada. O valor da pensão, que inicialmente somava R$ 52.993,30, foi corrigido para R$ 44.500 em 2013, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ministra Cármen Lúcia determinou, após solicitação do Ministério Público Federal (MPF), que Suzane devolvesse a quantia. No entanto, ela alegou, na época, não ter recursos para o pagamento, pois havia gastado todo o dinheiro recebido. Com isso, o STF autorizou buscas patrimoniais em sistemas como Bacenjud, Renajud e Infojud para tentar bloquear suas contas bancárias, veículos e imóveis, mas nada foi encontrado.
Como último recurso, o nome de Suzane foi incluído na Dívida Ativa da União, o que a torna inadimplente e a inclui no cadastro de órgãos como o Serasa. Em fevereiro de 2025, a Justiça reafirmou a cobrança, mantendo as buscas por bens que possam ser bloqueados.
Apesar das dificuldades para localizar Suzane, mesmo com a exigência de que ela forneça um endereço à Justiça de São Paulo, a condenada foi beneficiada por um financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para cursar uma faculdade em uma instituição privada. Esse programa, que oferece financiamento público para alunos de baixa renda, permite que Suzane tenha acesso a um curso superior, mesmo com a pendência de sua dívida com a União.
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