A 123milhas distribuiu indevidamente R$ 45 milhões para a família mineira que controla a agência de viagens, os Madureira.
Isso ocorreu até 2023 por um erro contábil, dizem os administradores judiciais (AJs) que estavam no caso até esta terça-feira (24). As informações são do Uol que teve acesso aos autos na Justiça.
"O modo como as despesas com marketing das recuperandas 123milhas e Art Viagens eram contabilizadas, à época da constatação prévia, acabou por gerar lucros indevidos", escreveram a consultoria KPMG e o escritório Juliana Morais Sociedade de Advogados nos autos do caso na Justiça.
O documento não especifica até que mês vigorou esse procedimento.
Procurada via assessoria de imprensa, a agência respondeu ao UOL que "os relatórios (...) apresentados pela consultoria KPMG e pelo escritório Juliana Morais Sociedade de Advogados, no ano passado (...) atestam não ter havido fraudes ou crimes por parte das empresas do Grupo 123milhas".
"Todos os dividendos pagos aos sócios em 2023 referem-se a reserva de lucros acumulada de exercícios anteriores e foram pagos antes do anúncio da suspensão do produto Promo", completou a assessoria.
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