O Sindicato dos Delegados da Polícia Federal do Paraná protocolou uma ação nesta terça-feira (16) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Eles pedem uma compensação de R$ 56,4 mil por supostos danos morais.
A iniciativa do sindicado foi desencadeada pelas declarações do parlamentar, que também é policial federal, no mês anterior, logo após a PF indicar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta fraude em cartões de vacinação da Covid-19.
Na ocasião, Eduardo questionou em entrevista se a corporação continuaria sendo subserviente a Alexandre de Moraes, ministro do STF encarregado do inquérito responsável pela investigação.
Na documentação obtida pela CNN Brasil, o sindicato descreve as falas do deputado federal como “agressões falsas, ofensivas, difamatórias e ilegais”, ressaltando que tais afirmações prejudicam a reputação da PF.
O sindicato ainda argumenta que as declarações de Eduardo Bolsonaro “não estão protegidas pela imunidade parlamentar que ele possui devido ao seu foro por prerrogativa de função”.
“Portanto, os constrangimentos suportados pela categoria representada foram consideráveis diante dos ataques mencionados, exigindo a devida condenação judicial em consonância com o dano causado, conforme estabelecido pelo Código Civil”, afirmam os delegados.
O sindicato solicita também uma retratação pública por parte de Eduardo Bolsonaro e a doação de 500 cestas básicas a uma instituição dedicada à reabilitação de pessoas com dependência química.
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