O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiu adiar novamente o julgamento de duas ações que solicitam a cassação do mandato do senador Sergio Moro, (União Brasil-PR). A desembargadora Claudia Cristina Cristofani requereu uma prorrogação para examinar o caso. O ex-juiz federal enfrenta acusações de abuso de poder econômico, uso de recursos não declarados e manipulação indevida de meios de comunicação durante a fase pré-eleitoral de 2022. Até agora, o placar está empatado em 1 a 1. Luciano Carrasco Falavinha Souza, o relator, votou contra a cassação do mandato de Moro, alegando falta de evidências substanciais das alegações feitas pelos partidos PL e PT. Enquanto isso, o desembargador José Rodrigo Sade votou a favor da cassação do mandato de Sergio Moro. Se Moro for condenado, ficará impedido de concorrer por oito anos. Além disso, haverá uma nova eleição no Paraná para preencher a vaga no Senado.
Sade alegou que os gastos excessivos durante a pré-campanha de 2022 deram a Moro uma vantagem sobre os outros candidatos, alterando a dinâmica eleitoral. “Para mim, não parece possível simplesmente apagar os caminhos que o pré-candidato percorreu quando ainda estava pré-candidato presidencial. Não se apaga o passado”, afirmou. Na segunda-feira, Falavinha havia ressaltado que candidatos de estados com limites de gastos mais baixos não poderiam alterar suas pré-candidaturas para evitar possíveis acusações de abuso econômico.
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