O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vetou itens solicitados por dois militares presos em fevereiro na operação que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu círculo mais próximo de assessores. Os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara foram alvo da Operação Tempus Veritati.
Por serem militares, os dois coronéis ficaram sob a custódia do Exército. De acordo com a Veja, eles solicitaram alguns itens que não são fornecidos pelo comando do batalhão.
Bernardo Romão pediu autorização para que seus familiares levassem torradeira, chaleira e ventilador. Moraes negou os pedidos alegando “absoluta ausência de previsão legal” para a concessão dos itens.
Já no caso de Corrêa Netto, o ministro do STF vetou a entrega de cafeteira, rádio relógio, e passatempos como palavras cruzadas e sudoku. Segundo o relatório da Polícia Federal, ele trocava mensagens com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que evidenciavam um plano de golpe. No dia da operação da PF, em 8 de fevereiro, Corrêa Netto estava nos Estados Unidos. Ele foi preso somente três dias depois. Desde 30 de dezembro de 2022, o coronel estava residindo em Washington, onde realizava um curso sobre medidas administrativas no Colégio Interamericano de Defesa.
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