O Ministério Público do Distrito Federal denunciou nesta quarta-feira, 20, Jair Renan Bolsonaro pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento.
A denúncia do MPDTF atende a pedido da Polícia Civil do DF. Agora, cabe ao Poder Judiciário do Distrito Federal decidir se abre ou não ação penal contra o filho do ex-presidente da República.
O caso envolve o suposto uso de um documento falso pela empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia para obter um empréstimo bancário que não foi pago.
A falsificação envolveria uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa. A companhia foi fechada após a obtenção do empréstimo.
Empresa de Jair Renan foi fechada dias antes de operação policial
Alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal em 24 de agosto, Jair Renan é acusado de emprestar uma de eventos que supostamente faturava R$ 4,6 milhões por ano para um sócio para a obtenção de empréstimos fraudulentos.
Os investigadores suspeitam que o sócio, na verdade, pode ser um laranja. Em março, a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia deixou de ser de Jair Renan e passou para Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos, dono de um clube de tiro no DF.
Poucos dias antes da operação, segundo a Veja, Santos encerrou as atividades do negócio. Hoje, a empresa consta como encerrada no cadastro da Receita Federal.
“A investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ʽtesta de ferroʼ ou ʽlaranjaʼ, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ʽfantasmasʼ, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”, disse a Polícia Civil do DF em nota oficial.
As investigações da Polícia Civil do DF foram concluídas em fevereiro deste ano.
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