A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, cometeu crime de descumprimento de decisão judicial.
Segundo a PF, Monark foi proibido de criar novas redes sociais e de publicar notícias falsas, mas continuou a violar essas ordens. A corporação afirma que “a infração perdura, caracterizando-se pela reiterada recusa em acatar a determinação judicial”.
A PF também afirma que “essa constatação encontra respaldo nas publicações de conteúdo efetuadas em diversas plataformas de mídia social”. A análise dessas publicações, segundo a corporação, revela “indícios substanciais que apontam para a persistência na transgressão das ordens judiciais impostas”.
Em 2022, Monark provocou polêmica ao defender a existência de um partido nazista. Em junho do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das redes sociais do influenciador, sob pena de multa diária de R$ 10 mil a ele e de R$ 100 mil às plataformas no caso de descumprimento. Monark também está proibido de publicar notícias falsas.
A decisão de Moraes ocorreu depois que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ter detectado uma publicação do influenciador com uma entrevista com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) que continha notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais.
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