MPSP vai recorrer da decisão que soltou Anna Carolina Jatobá

Se não existisse progressão de regime no Brasil, Anna Carolina Jatobá teria mais 8 anos e sete meses de reclusão
Por: Brado Jornal 22.jun.2023 às 17h01
MPSP vai recorrer da decisão que soltou Anna Carolina Jatobá

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) vai recorrer da decisão que libertou Anna Carolina Jatobá, condenada por participar da morte da enteada Isabella Nardoni. Anna foi solta do presídio de Tremembé, no interior paulista, nessa terça-feira (20/6), depois de 15 anos e dois meses atrás das grades. Sua pena total é de 26 anos e oito meses.

A Justiça de São Paulo acatou o pedido dela de progressão ao regime aberto.

Anna Carolina e Alexandre Nardoni, pai de Isabella, foram condenados pelo assassinato da menina, jogada da janela de um apartamento em São Paulo, em 2008.

Se não existisse progressão de regime no Brasil, ela teria pela frente mais 8 anos e sete meses de reclusão. A data final do cumprimento da pena é 7 de fevereiro de 2032.

Antes mesmo de ser condenada pelo assassinato triplamente qualificado de Isabella Nardoni, Anna Carolina começou a trabalhar na cadeia para diminuir sua pena, decretada em 2010. Ao todo, trabalhou o suficiente para descontar de sua pena 1.184 dias de prisão, o equivalente a 3 anos e dois meses.

Isabella Nardoni, morta em 2008 após ser jogada da janela de um prédio pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá 

Durante as investigações, Alexandre e Anna Carolina Jatobá chegaram a acusar a presença de um intruso no imóvel. Contudo, a perícia indicou que não havia desconhecidos no local e apontou o pai e a madrasta da menina como responsáveis pelo crime. Ambos foram presos por homicídio doloso qualificado por motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima Reprodução

Isabella Nardoni, morta em 2008 após ser jogada da janela de um prédio pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá 

Segundo a folha de antecedentes de Anna Jatobá, à qual o Metrópoles teve acesso, ela começou a trabalhar dentro do sistema prisional em 23 de junho de 2008, dois meses e 20 dias após ser presa pelo assassinato de Isabella, ocorrido na zona norte da capital paulista.


Fonte: Metrópoles



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