Na véspera da viagem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Washington, manifestantes se reuniram em frente à sua residência em Jerusalém para exigir um acordo que garanta a libertação de reféns ainda mantidos pelo Hamas.
O protesto ocorre um ano e meio após o ataque de 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas mataram mais de 1.250 pessoas e sequestraram mais de 250 reféns no sul de Israel. De acordo com autoridades israelenses, 24 dessas vítimas ainda estariam vivas.
Durante a manifestação, os nomes dos reféns foram lidos em voz alta, e familiares fizeram apelos emocionados por um acordo. Gil Dickman, primo da refém Carmel Gat, enfatizou a urgência da situação:
"Já passou um ano e meio. Só há uma palavra que pode ser gritada: 'basta'. Basta deste pesadelo, basta do abandono, tragam-nos todos de volta a casa."
A avó do refém israelo-americano Edan Alexander, Varda Ben Baruch, direcionou seu apelo ao ex-presidente Donald Trump, que deverá se encontrar com Netanyahu nos EUA:
"Nos Estados Unidos, (Netanyahu) tem de se sentar com o presidente Trump e fechar um acordo para que todos sejam libertados. Estamos ansiosos por isso."
A visita de Netanyahu a Washington será crucial para as negociações e pode definir os próximos passos na busca pela libertação dos reféns.
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