As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram nesta terça-feira (1º) a morte de Hassan Ali Mahmoud Bdeir, líder do grupo extremista Hezbollah, em um ataque aéreo contra a capital libanesa, Beirute. Outras duas pessoas morreram e sete ficaram feridas na ofensiva.
Bdeir operava na região de Dahieh, no sul de Beirute, considerada um reduto estratégico do Hezbollah. De acordo com as IDF, ele mantinha relações com membros do Hamas no Líbano e auxiliava no planejamento de ataques contra Israel.
O presidente libanês, Joseph Aoun, condenou o ataque e classificou a ação como um "alerta perigoso" de uma escalada planejada contra o país. Ele também afirmou que as “constantes agressões israelenses” obrigam o Líbano a buscar apoio internacional para garantir sua soberania.
O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, afirmou que acompanha a situação junto aos ministros do Interior e da Defesa. O ataque destruiu os três últimos andares de um prédio de apartamentos na região de Dahieh.
O ataque ocorre após a violação do cessar-fogo entre Israel e Líbano, firmado em 26 de novembro de 2024. Em 22 de março de 2025, Israel bombardeou o sul do Líbano, reduto do Hezbollah, matando uma pessoa e ferindo três.
Na ocasião, Israel justificou a ação como resposta ao disparo de foguetes contra o norte do país. As IDF afirmaram ter interceptado os projéteis. O Hezbollah, por sua vez, negou envolvimento e afirmou que continua comprometido com o cessar-fogo. Nenhum grupo assumiu a autoria dos disparos.
A situação eleva ainda mais as tensões na região, e a comunidade internacional observa com preocupação a possibilidade de uma nova escalada do conflito.
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