Israel e o grupo Hamas assinaram um acordo de cessar-fogo na noite desta quinta-feira (16), após 467 dias de conflito que resultaram em mais de 48 mil mortes na Faixa de Gaza. A assinatura ocorreu em Doha, no Catar, com mediação internacional envolvendo os Estados Unidos e o Egito.
O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu confirmou a assinatura, apesar de tensões e acusações anteriores de recusa por parte do Hamas em aceitar os termos. A implementação do acordo será realizada em três fases, com destaque para a troca de reféns sequestrados pelo Hamas por palestinos detidos em Israel, que deve ocorrer ao longo de 42 dias.
Troca de reféns: Reféns israelenses sequestrados pelo Hamas começarão a ser libertados, enquanto Israel liberará palestinos presos em seu território.Desocupação da Faixa de Gaza: As Forças de Defesa de Israel (FDI) devem iniciar a retirada gradual de tropas da região.Coordenação interna: Netanyahu convocou uma reunião do gabinete de segurança para esta sexta-feira (17/1) para votar o acordo. No entanto, fontes informam que a aprovação final só deve ocorrer no sábado, adiando o retorno dos primeiros reféns. As famílias dos 98 reféns israelenses já foram notificadas sobre o acordo, e as autoridades foram orientadas a se preparar para recebê-los. "Estamos comprometidos em alcançar todos os objetivos da guerra, incluindo o retorno de todos os nossos reféns – vivos e mortos", declarou o gabinete de Netanyahu.
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