Neste domingo (8), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como “um dia histórico” o fim do regime de Bashar al-Assad na Síria. Em um pronunciamento, Netanyahu atribuiu a queda do governo sírio aos esforços de sua administração, que, segundo ele, enfraqueceram significativamente o Irã, principal aliado de Assad.
“Este é o resultado direto dos golpes que infligimos ao Irã e ao Hezbollah, os maiores apoiadores de Assad. Isso gerou uma reação em cadeia em todo o Oriente Médio, fortalecendo aqueles que buscam se libertar de um regime opressivo”, afirmou Netanyahu, destacando a importância estratégica da derrota do regime sírio.
O premiê israelense também reforçou a ideia de que o regime de Assad era um pilar do que ele chama de “eixo do mal” do Irã, implicando que sua queda é um passo importante para a segurança e estabilidade da região. "Criou-se uma reação em cadeia entre aqueles que desejam se livrar desse regime tirânico", completou.
Israel Ocupa as Colinas de Golã
Apesar da comemoração pela queda de Assad, Netanyahu alertou para os “grandes perigos” que ainda persistem no contexto regional. Em um movimento estratégico, o primeiro-ministro ordenou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) ocupassem uma zona desmilitarizada nas Colinas de Golã, situada no nordeste da Síria, a cerca de 60 quilômetros de Damasco.
De acordo com Netanyahu, o acordo de 1974, que regulava a zona desmilitarizada, deixou de ser válido após as forças sírias abandonarem suas posições. O primeiro-ministro israelense afirmou que, embora as forças israelenses não interfiram diretamente nos eventos internos da Síria, elas continuarão a operar na região “enquanto for necessário” para garantir a segurança da zona-tampão, área controlada por forças de paz da ONU que divide os dois países.
Com esses novos desdobramentos, Israel reafirma seu compromisso com a segurança de suas fronteiras e seu papel no cenário político do Oriente Médio.
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