O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, dissolveu o gabinete de guerra de 6 membros, segundo informou o governo israelense nesta segunda-feira (17). A ação marca uma mudança na estratégia de guerra de Israel, excluindo aliados de direita e visando consolidar o controle sobre as decisões estratégicas relacionadas ao conflito em Gaza e às tensões na fronteira com o Líbano.
A reestruturação ocorre depois da saída do ex-general centrista Benny Gantz do governo em 9 de junho de 2024, o que desencadeou uma reconfiguração na abordagem de Israel aos desafios de segurança que enfrenta. As informações são da Reuters.
Netanyahu, sob crescente pressão tanto interna quanto de parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos, optou por uma estrutura mais enxuta para as consultas sobre a guerra em Gaza. Este novo grupo incluirá figuras-chave como o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer.
A saída de Gantz e a subsequente dissolução do gabinete de guerra refletem as profundas divisões dentro do governo israelense e a complexidade da situação de segurança. Gantz e seu parceiro, Gadi Eisenkot, deixaram o governo citando a falta de uma estratégia coesa para o conflito em Gaza.
A decisão de Netanyahu de não incluir figuras da direita, como Itamar Ben-Gvir, sugere uma manobra para evitar agravar as tensões com parceiros internacionais.
Netanyahu pretende tomar decisões-chave em reuniões com seus próprios conselheiros, excluindo Ben-Gvir, antes de apresentá-las ao gabinete de segurança. Esta estratégia tem implicações políticas significativas.
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