Os militares de Israel começaram nesta segunda-feira (1º) a retirar algumas tropas de Gaza, dando indícios de uma nova fase na guerra contra o grupo extremista Hamas. Apesar do movimento, as autoridades israelenses seguem com a afirmação de que o conflito está longe de terminar.
“Alguns dos reservistas retornarão às suas famílias e ao emprego esta semana”, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari no domingo (31. dez.2023). Eis a íntegra (PDF – 54 kB) do discurso do porta-voz.
Segundo Hagari, a decisão de retirar soldados de Israel de Gaza irá “aliviar significativamente o peso da economia e permitir-lhes reunir forças para as próximas atividades, uma vez que os combates continuarão e ainda serão necessários”.
Segundo Israel, 8.000 soldados foram mortos desde a ofensiva em Gaza. Já o número total de mortos na região, incluindo civis, já é de aproximadamente 22.000, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
O objetivo de Israel em Gaza é “destruir as capacidades militares e administrativas da organização terrorista Hamas”. A missão é complexa, já que há diversos esconderijos e túneis abaixo da terra onde extremistas se escondem e fazem reféns.
A agência de notícias Reuters informou nesta segunda-feira (1º) que tanques de alguns distritos da cidade de Gaza foram retirados. A ação se dá depois do anúncio da mudança de tática e da redução no número de tropas.
Embora os Estados Unidos apoiem Israel, há um apelo das autoridades norte-americanas para que o governo israelense tome medidas com o objetivo de reduzir o número de vítimas civis.
Os combates ao norte de Gaza diminuíram, apesar de na região Sul continuarem de forma intensa, enquanto Israel segue na sua tentativa de eliminar o Hamas, que comanda a região por 16 anos.
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