O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira, 9, que os jornalistas presentes aos ataques terroristas do Hamas no dia 7 de outubro são “cúmplices de crimes contra a humanidade”.
Na última quarta, 8, como publicamos, a ONG HonestReporting acusou profissionais que trabalhavam na Faixa de Gaza de se posicionar ao lado das cercas na manhã do dia 7 para documentar a invasão do grupo terrorista, que massacrou mais de 1.400 civis em território israelense.
Um desses free-lancers, Hassan Eslaiah, contratado por veículos como a CNN e a agência Associated Press, foi identificado em uma selfie na qual é beijado por Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza. Após a foto vir à tona, a emissora anunciou ter cortado os laços com o fotojornalista.
“A Direção Nacional de Diplomacia Pública do gabinete do primeiro-ministro vê com a maior gravidade o fato de fotojornalistas que trabalham com a mídia internacional se juntarem à cobertura dos atos brutais de assassinato perpetrados por terroristas do Hamas no dia 7 de outubro nas comunidades adjacentes à Faixa de Gaza”, diz a nota do gabinete de Netanyahu.
“Esses jornalistas foram cúmplices de crimes contra a humanidade; suas ações foram contrárias à ética profissional. (…) O gabinete enviou uma carta urgente aos chefes dos órgãos de comunicação social que contrataram esses fotógrafos e pediu esclarecimentos sobre o assunto. A Direção Nacional de Diplomacia Pública exige que sejam tomadas medidas imediatas”, conclui o comunicado.
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