Diante da barbárie do Hamas no dia 7 de outubro, o governo de Israel precisou recorrer a arqueólogos para vasculhar as cinzas e identificar as vítimas do grupo terrorista nos kibutzim, plural de kibutz em hebraico, de Be’eri, Kfar Aza e Nir Oz.
Com a ajuda da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês), pelo menos 15 profissionais foram direcionados para as comunidades rurais, cujas casas foram incendiadas após o assassinato dos moradores israelenses.
“Nós usamos as ferramentas que nós temos a nossa disposição. Ferramentas que desenvolvemos para a nossa atividade diária como arqueólogos. Então, nós as levamos e começamos a trabalhar para ajudar como podemos”, afirmou Amir Golani, arqueólogo da IAA, enquanto mostrava os pertences queimados de uma das vítimas do Hamas em um vídeo compartilhado pelo governo israelense.
“Todos os arqueólogos estão trabalhando extremamente duro. É inacreditável. Apesar das atrocidades que você vê por aqui, há muito trabalho a ser feito e você precisa dar o seu melhor. Nós trabalhamos por horas e horas e começamos a encontrar os restos de pessoas desaparecidas. Eu espero que nós sejamos capazes de enterrar corretamente alguns daqueles que continuam desaparecidos”, acrescentou Moshe Ajami, diretor substituto da IAA.
No dia 7 de outubro, 1.400 pessoas morreram nos ataques terroristas do Hamas em Israel. Outros 240 são mantidos como reféns na Faixa de Gaza.
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