Antony Blinken, o chefe da diplomacia dos EUA, afirmou nesta quinta-feira, 2, que pedirá a Israel “medidas concretas” para minimizar os riscos aos civis na faixa de Gaza durante as operações militares contra o grupo terrorista Hamas.
Blinken embarcou nesta quinta para uma nova viagem ao Oriente Médio, a segunda dele desde que o Hamas massacrou 1.400 civis israelenses e sequestrou mais de 220, no último dia 7 de outubro.
Fontes ouvidas pelo Washington Post afirmam que o secretário de Estado vai pressionar o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por “pausas humanitárias” para facilitar a entrada de alimentos e a saída de reféns.
Essas pausas são diferentes de um cessar-fogo, que tanto Israel quanto os EUA se recusam a aceitar enquanto o grupo terrorista que controla Gaza não libertar os reféns. Desde a última sexta, 27, as forças israelenses promovem incursões terrestres no enclave.
Antes de viajar, Blinken voltou a dizer que Israel tem “o direito e a obrigação de se defender”. Mas também acrescentou: “Quando vejo uma criança palestina, um menino ou uma menina retirada dos escombros de um prédio que desabou, isso me atinge tanto no estômago quanto ver uma criança em Israel ou em qualquer outro lugar”.
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