Após acusar Israel de "genocídio", Lula fala a famílias de reféns do Hamas

“Quero que vocês saibam que eu comungo do sentimento de vocês", disse o presidente, um dia depois de falar em "milhões de inocentes mortos"
Por: Brado Jornal 27.out.2023 às 07h17
Após acusar Israel de
Paulo Pinto

Um dia depois de acusar Israel de “genocídio” e de dizer que o país não pode “matar milhões de inocentes” em sua resposta ao Hamas, Lula (PT) conversou por videoconferência, nesta quinta-feira, 26, com representantes das famílias dos reféns do grupo terrorista.

Desde 7 de outubro, quando seus ataques em solo israelense mataram 1.400 civis, o Hamas mantém cerca de 220 reféns na faixa de Gaza, território dominado pelos terroristas.

“Quero que vocês saibam que eu comungo do sentimento de vocês e me coloco ao lado de vocês para poder reivindicar a volta das pessoas que vocês amam e não participaram da guerra”, disse o presidente aos parentes das vítimas no encontro, promovido pelo Planalto.

“Contem com o governo brasileiro. Vou continuar conversando com todos os presidentes que for possível conversar para que a gente consiga soltar os reféns”, acrescentou Lula.

Na quarta, 25, como publicamos, o presidente declarou que a operação militar em Gaza “não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças” e que “não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que esse país tem que matar milhões de inocentes”.

O Estadão, corretamente, observa: “A sequência de idas e vindas no discurso presidencial sobre Gaza repete um padrão observado em suas posições sobre a guerra da Ucrânia”.



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