Aumento em 12 pessoas o número de civis feitos de reféns pelo Hamas. Nesta segunda-feira, 23, o Exército de Israel informou que 222 pessoas foram sequestradas e levadas para Faixa de Gaza durante o ataque do grupo islâmico Hamas no último dia 7, enquanto o número de soldados israelenses mortos atingiu os 308. No sábado, um dia após a libertação de duas norte-americanas, os israelenses haviam informado que havia 210 reféns. Entre os estrangeiros relatados como sequestrados ou desaparecidos, se encontram 13 latino-americanos e dois espanhóis, segundo informações oficiais. O número de reféns já não inclui Judith Ranan e a sua filha adolescente Natalie, duas americanas libertadas pelo Hamas na noite da última sexta por “razões humanitárias”. “Seguimos atuando por todos os meios disponíveis para garantir que os sequestrados voltem para casa em segurança”, acrescentou Hagari durante a sua declaração de hoje. Em um discurso televisionado, o porta-voz oficial do Exército israelense, Daniel Hagari, declarou que as famílias, tanto dos mortos como dos sequestrados, foram informadas sobre a situação. Hagari também anunciou que durante a madrugada de hoje foram realizados novos “ataques localizados” em áreas dentro de Gaza, mas adjacentes à cerca de separação.
Nesta ocasião, porém, explicou que as tropas que cruzaram a divisão também “atacaram alvos terroristas”. Durante uma dessas incursões dentro do enclave neste domingo, um soldado israelense foi morto e três ficaram feridos após serem atingidos por um míssil antitanque disparado por milicianos palestinos. Sobre os planos do Exército para a continuação do conflito com as milícias de Gaza, Hagari disse que continuam “acumulando forças e aperfeiçoando os preparativos”, ao mesmo tempo que continuam “atacando infraestruturas que possam representar uma ameaça às tropas” durante uma potencial incursão terrestre. A guerra entre Israel e Hamas eclodiu no último dia 7, após um ataque terrorista do movimento islâmico que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de mais de mil milicianos, que causaram mais de 1,4 mil mortes e quase 5 mil feridos, especialmente civis israelenses de cidades e kibutz perto de Gaza. O número de vítimas fatais chegou a 6.487 nesta segunda, que marcou a terceira semana do conflito. Do lado palestino, 5.087 foram mortos, incluindo 2.055 crianças, informou o Ministério da Saúde do enclave em uma atualização.
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