O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, chegou nesta quinta-feira (19) a Israel. Ele se encontrou com o presidente israelense, Isaac Herzog, e com o premiê do país, Benjamin Netanyahu.
Em declarações ao lado do premiê israelense, Sunak disse que o Reino Unido apoia, “de forma absoluta”, o direito de Israel de se defender “de acordo com o direito internacional”, de “ir atrás do Hamas” e de resgatar as pessoas mantidas como reféns pelo grupo extremista.
Segundo Sunak, Israel passou, nas últimas duas semanas, por algo que “nenhum país e nenhum povo deveria ter de suportar”. Ele afirmou que o Reino Unido é uma nação “amiga” de Israel e disse desejar que os israelenses “vençam” a guerra contra o Hamas.
O premiê britânico declarou que, depois de conversar com os líderes israelenses, sabe que eles estão tomando “todas as precauções para evitar ferir civis”, em contraste direto com as ações dos “terroristas do Hamas, que parecem colocar os civis em perigo”.
O primeiro-ministro do Reino Unido agradeceu ao governo israelense por autorizar a abertura de rotas humanitárias na Faixa de Gaza.
Sunak disse lamentar as mortes causadas pela explosão no hospital de Al-Ahli, na Faixa de Gaza, na 3ª feira (17.out). Ele, entretanto, não comentou sobre de quem seria a responsabilidade pelo ato. Israelenses e palestinos trocam acusações sobre a autoria da bomba que atingiu o local. Há diferentes versões sobre o local em que teria sido a explosão e o impacto imediato do episódio.
Antes do encontro com Netanyahu, Sunak se reuniu com o presidente de Israel. Em seu perfil no X (antigo Twitter), o premiê britânico afirmou que ele e Herzog “concordaram com a importância de obter apoio humanitário urgente” aos civis palestinos que estão na Faixa de Gaza.
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