Manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança da embaixada dos Estados Unidos no Líbano nesta quarta-feira (18). O ato em frente à representação norte-americana foi realizado em protesto ao bombardeio ocorrido na terça-feira (17) no hospital de al-Ahli na cidade de Gaza, na Palestina.
A polícia chegou a lançar gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. O confronto ocorreu poucas horas antes da chegada do presidente dos EUA, Joe Biden, a Israel. A motivação do protesto seria também o apoio norte-americano ao Estado judeu.
Em um dos vídeos, é possível observar um homem escalando uma cerca de arame farpado para colocar uma bandeira palestina no mastro da embaixada. Bandeiras do Hamas também foram levantadas.
O Departamento de Estado dos EUA emitiu um aviso de nível 4 recomendando cidadãos norte-americanos para “não viajar” ao Líbano “devido à situação de segurança imprevisível relacionada com trocas de foguetes, mísseis e artilharia entre Israel e o Hezbollah ou outras facções militantes armadas”.
Na terça-feira (17), manifestantes foram às ruas na Cisjordânia também em ato contra o bombardeio ao hospital em Gaza.
As pessoas pediram a deposição do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. “O povo quer a queda do presidente”, gritaram os manifestantes. A motivação seria a falta de ação de Abbas em relação ao ataque supostamente realizado por Israel.
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