O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, disse nesta terça-feira (17) que mais de 600 mil pessoas evacuaram a região da cidade de Gaza, mas que 100 mil ainda não deixaram o local. O Exército israelense alertou, no final da semana passada, os moradores para que deixassem a área antes do que dizem ser “operações militares reforçadas”.
O Hamas atacou Israel em 7 de outubro e reivindicou a autoria da ação. Israel respondeu com bombardeios Faixa de Gaza e determinou um cerco à região. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo e falou em destruí-lo.
Civis que estão na Faixa de Gaza estão tentando deixar a região através da fronteira entre a cidade de Rafah, no sul, com o Egito –a passagem é a única saída possível no momento, já que as outras duas são controladas por Israel.
Na segunda-feira (16), o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shukry, disse que a demora na abertura da fronteira se dá porque o governo israelense não está cooperando para que haja a liberação e continua a bombardear a região. Do lado egípcio da fronteira, veículos com ajuda humanitária estão parados, sem conseguir chegar a Faixa de Gaza.
Segundo a Al Jazeera, o conflito já matou pelo menos 4.265 pessoas. Destas, 2.865 são palestinos e 1.400 são israelenses.
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