O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, destacando que ele foi resultado de meses de diplomacia intensiva, com o apoio de países como o Egito e o Catar. O acordo, que entrará em vigor no próximo domingo, 19 de janeiro de 2025, incluirá a libertação de reféns, incluindo americanos. Biden também se referiu à interação entre sua equipe e a de Trump durante as negociações, ressaltando que ambos os lados haviam colaborado em conjunto.
Trump, por sua vez, celebrou o acordo em sua rede social, reivindicando mérito pela vitória diplomática, ligando o sucesso do cessar-fogo à sua vitória nas eleições de novembro de 2024.
O conflito entre Israel e o Hamas, iniciado em 7 de outubro de 2023, resultou em mais de 48 mil mortes em Gaza, e a guerra deixou o enclave palestino devastado. Biden destacou o objetivo de continuar os esforços para alcançar a paz e garantir a segurança tanto para os americanos quanto para seus aliados.
O comunicado de Biden também incluiu um agradecimento a países envolvidos nas negociações, como o Catar, e enfatizou a necessidade de ajudar as vítimas civis palestinas.
Veja a íntegra do comunicado abaixo:
"Hoje, após muitos meses de diplomacia intensiva pelos Estados Unidos, juntamente com Egito e Catar, Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns. Este acordo encerrará os combates em Gaza, proporcionará a tão necessária assistência humanitária aos civis palestinos e reunirá os reféns com suas famílias, após mais de 15 meses de cativeiro.
Eu apresentei os contornos precisos deste plano em 31 de maio de 2024, após o qual ele foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU. Ele é resultado não apenas da extrema pressão sobre o Hamas e da mudança na equação regional após o cessar-fogo no Líbano e o enfraquecimento do Irã — mas também de uma diplomacia americana persistente e meticulosa. Minha diplomacia nunca cessou em seus esforços para concretizar isso.
Mesmo enquanto celebramos esta notícia, lembramos todas as famílias cujos entes queridos foram mortos no ataque do Hamas em 7 de outubro, e as muitas pessoas inocentes que perderam a vida na guerra que se seguiu. Já passou da hora de os combates terminarem e de o trabalho de construir a paz e a segurança começar. Também penso nas famílias americanas, três das quais ainda têm reféns vivos em Gaza e quatro aguardam a devolução dos restos mortais de seus entes queridos após o que tem sido o pior dos horrores imagináveis. Com este acordo, estamos determinados a trazer todos eles para casa."
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