A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, pediu demissão nesta terça-feira (23), mais de uma semana após o atentado sofrido pelo ex-presidente e candidato republicano nas eleições para a Casa Branca, Donald Trump.
Cheatle admitiu falhas de segurança para proteger Trump em um comício na Pensilvânia no último sábado (13).
O ex-presidente discursava quando um tiro atingiu a orelha dele. Logo depois, agentes se aproximam e protegem o presidente, que se levanta com a orelha ensanguentada.
O atirador Thomas Matthew Crooks foi morto. Ele conseguiu chegar a 135 metros do palco onde Trump falava para disparar.
Kimberly Cheatle atuou como diretora do Serviço Secreto desde agosto de 2022 e era pressionada desde o atentado. Em e-mail endereçado à equipe, de acordo com a agência Associated Press, ela disse que assume “total responsabilidade pela falha de segurança”.
A renúncia acontece um dia depois dela ter comparecido no comitê do Congresso e ter sido repreendida por horas por democratas e republicanos pelas falhas de segurança.
Cheatle chamou a tentativa de assassinato de Trump de "a falha operacional mais significativa" do Serviço Secreto em décadas e irritou os legisladores ao não responder a perguntas específicas sobre a investigação.
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