EUA: Atirador pediu folga no trabalho no dia do atentado contra Trump

O candidato do Partido Republicano à Casa Branca sofreu um ataque a tiros enquanto realizava um comício em Butler, na Pensilvânia, no sábado (13)
Por: Brado Jornal 17.jul.2024 às 09h53
EUA: Atirador pediu folga no trabalho no dia do atentado contra Trump

O atirador responsável pelo ataque ao ex-presidente dos EUA Donald Trump (Partido Republicano) solicitou ao seu empregador que tivesse folga no dia do atentado. Thomas Matthew Crooks costumava trabalhar aos sábados, mas pediu para ser dispensado em 13 de julho, dizendo que tinha “algo para fazer”. As informações são da CNN, que diz ter falado com várias autoridades policiais.

Conforme a emissora, Crooks chegou na região de Butler (Pensilvânia) onde Trump discursaria por volta das 15h de sábado (13), no horário local. O ataque a tiros ocorreu cerca de 3 horas depois.

Crooks levantou suspeitas ao passar pela área de triagem carregando um telêmetro, aparelho que se parece com binóculo e é usado, por exemplo, por caçadores para medir distâncias ao preparar um tiro de longo alcance. Ainda assim, passou pelo ponto de verificação de segurança. Os investigadores disseram não ter certeza do que ele fez depois de deixou a área de triagem, mas declararam que deve ter se dirigido ao carro para buscar o rifle usado no ataque. 

Imagens mostraram que o atirador estava em cima de um telhado. Antes de Crooks disparar contra Trump, pessoas que estavam no local alertaram a polícia de que haviam visto um homem rastejando em cima de uma construção. Estimativas indicam que Crooks estava a cerca de 140 metros do palco em que Trump discursava. 

Crooks foi morto. Fontes policiais disseram que os investigadores encontraram um colete à prova de balas, 3 pentes totalmente carregados e 2 dispositivos explosivos controlados remotamente no carro do atirador.

Na residência de Crooks, os investigadores descobriram outro colete à prova de balas, outro dispositivo explosivo controlado de forma remota e uma impressora 3D. 

Documento do FBI (Federal Bureau of Investigation) e do Departamento de Segurança Interna obtido pela CNN indica que Crooks havia recebido, nos últimos tempos, diversos pacotes, incluindo alguns marcados como possivelmente contendo materiais perigosos. 



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