O Serviço Secreto dos EUA disse, no domingo (14), que não há planos para reforçar seus arranjos de segurança para a Convenção Nacional Republicana (RNC, na sigla em inglês), que começa nesta segunda-feira (15) em Milwaukee.
“Os planos que temos em andamento continuarão como estão, e estamos confiantes nesses planos”, disse Audrey Gibson-Cicchino, coordenadora do Serviço Secreto para a Convenção, em uma entrevista coletiva em Milwaukee.
“É um processo de 18 meses que envolve todos os níveis de governo que estão contribuindo para os planos de segurança operacional para este evento.”
Essa foi a primeira aparição de um representante do Serviço Secreto diante das câmeras desde a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump no sábado.
A agência emitiu uma série de declarações após o tiroteio em Butler, Pensilvânia, mas não apareceu durante uma entrevista coletiva da polícia lá no sábado à noite.
A entrevista coletiva da tarde de domingo sobre os preparativos para a Convenção Nacional Republicana não abordou a tentativa de assassinato, mas autoridades federais disseram que não havia sinais de aumento de perigo na convenção após o tiroteio.
“Atualmente, não há ameaças articuladas conhecidas contra a RNC ou qualquer pessoa que visite a RNC”, disse Michael Hensle, o agente especial encarregado do escritório do FBI em Milwaukee.
Armas de fogo serão permitidas em um “perímetro suave” ao redor do Fiserv Forum, o local onde a convenção acontecerá, e autoridades locais disseram que a lei estadual não permite que eles alterem esses planos.
“Wisconsin é um estado de porte aberto e, portanto, Milwaukee e nenhuma outra jurisdição neste estado podem substituir a lei estadual”, disse o prefeito de Milwaukee, Cavalier Johnson.
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