O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou nesta quinta-feira que não vai conceder perdão para o filho Hunter, condenado nesta semana por mentir sobre o uso de drogas para comprar uma arma em 2018.
"Vou acatar a decisão do júri", disse Biden. "Não vou perdoá-lo."
Biden acrescentou: "Estou extremamente orgulhoso de meu filho Hunter, ele superou um vício. Ele é um dos homens mais inteligentes e decentes que conheço".
No entanto, na quarta-feira (12), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre , afirmou que o governo dos EUA não descarta uma troca de pena para Hunter, mas que isso ainda é uma conversa teórica, porque a Justiça ainda não deu a sentença do caso.
Condenação de Hunter Biden
Hunter, o único filho vivo do presidente americano, foi condenado na terça-feira (11) por mentir em 2018 ao comprar uma arma de fogo, quando assinou um documento garantindo que não consumia drogas proibidas.
A acusação afirmou que Hunter, de 54 anos, "sabia que era consumidor de crack ou [que era] dependente". Sem prestar depoimento, ele se declarou inocente. Seu advogado assegurou aos jurados que seu cliente "já não consumia drogas" no momento da compra da arma.
Em seu livro autobiográfico "Beautiful Things" ("Coisas Bonitas", em tradução livre), de 2021, Hunter Biden relata suas bebedeiras com vodca e perambulações noturnas pelos subúrbios em busca de drogas, tentativas fracassadas de desintoxicação ou "affairs" efêmeros com a viúva de seu irmão.
Sobre seu pai, escreveu: "Jamais me abandonou, nunca me ignorou, nem me julgou". "Por momentos, sua perseverança até me impressionava".
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