A Casa Branca condenou nesta sexta-feira (17) o bilionário Elon Musk, dono da rede social Twitter, por apoiar uma teoria da conspiração antissemita. Musk respondeu a um usuário da plataforma que culpou os próprios judeus pelo aumento do antissemitismo na internet.
Em seguida, Musk fez uma nova postagem criticando a Liga Antidifamação (ADL), uma organização sem fins lucrativos que combate o antissemitismo e o extremismo. O empresário afirmou que ela “ataca injustamente a maioria do Ocidente em vez dos grupos minoritários que são sua principal ameaça”.
A ADL faz parte de um grupo que pediu que grandes anunciantes boicotem o Twitter até que Musk concorde em retomar a aplicação das antigas regras de moderação de conteúdo da plataforma.
“É inaceitável repetir a mentira horrível por trás do ato mais fatal de antissemitismo da história americana em qualquer momento, muito menos um mês após o dia mais mortal para o povo judeu desde o Holocausto”, disse o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates.
Embora os massacres do Hamas tenham levado a um aumento do antissemitismo em todo o mundo, Elon Musk causou ainda mais indignação ao endossar uma publicação antissemita na rede social Twitter que afirmava falsamente que membros da comunidade judaica estavam alimentando o ódio contra os brancos.
Um tweet postado pela conta @breakingbaht na noite de quarta-feira (15) dizia: “As comunidades judaicas têm promovido o tipo exato de ódio dialético contra os brancos que afirmam querer que as pessoas parem de usar contra eles”.
O bilionário, proprietário e diretor tecnológico da Tesla e da SpaceX, respondeu naquela mesma noite: “Você disse a verdade honesta”.
O magnata dirigiu posteriormente suas críticas à Liga Anti-Difamação (ADL), a organização sem fins lucrativos que combate o antissemitismo, que acusou de afugentar os anunciantes do Twitter.
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