Ao rejeitar a resolução apresentada pela Rússia ao Conselho de Segurança da ONU sobre os ataques sofridos por Israel, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que não poderia apoiar uma resolução que não fizesse menção ao Hamas.
Aos demais membros do conselho, ela disse que o grupo terrorista “não defende os direitos do povo palestiniano à dignidade e à autodeterminação” e reiterou o apoio dos EUA a Israel.
“Colegas, como o presidente [Joe] Biden deixou claro, estamos a trabalhar com Israel para garantir que eles tenham o que precisam para defender o povo israelita, resgatar reféns e tomar as medidas necessárias para responsabilizar os terroristas por estes ataques”, afirmou.
“Os Estados Unidos reiteraram aos nossos parceiros israelenses a necessidade de proteger a vida civil, em conformidade com o direito humanitário internacional. A proteção dos civis – e a proteção das pessoas que tentam chegar à segurança – deve ser um foco central para todos os envolvidos. Continuaremos a instar os nossos parceiros israelitas a trabalharem para minimizar o risco de vítimas civis”, acrescentou.
“Não se pode afirmar que estamos ao lado dos palestinianos e das suas aspirações legítimas se não nos posicionarmos abertamente contra o Hamas. O Hamas não defende os direitos do povo palestiniano à dignidade e à autodeterminação. O caminho de terror em que o Hamas está empenhado não melhorou a vida de uma única pessoa, nem fez nada para promover a paz e a estabilidade. Pelo contrário, tudo o que o Hamas alguma vez trouxe ao povo palestiniano e à região foi miséria, caos e destruição”, concluiu.
Como mostramos, a posição de Linda Thomas-Greenfield na ONU é a mesma que o presidente dos EUA, Joe Biden, defenderá na Jordânia, onde se reunirá nesta quarta-feira (18) com o rei Abdullah, o presidente egípcio Sisi e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
É necessário entender que desde o começo da cobertura do massacre de 7 de outubro, que é preciso parar de confundir terroristas do Hamas com palestinos inocentes; que os primeiros não representam os segundos, o que foi não só apontado em pesquisa, mas também reconhecido por Mahmoud Abbas; e que o Hamas, na verdade, usa os civis palestinos como escudos humanos.
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