O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se posicionou na tarde desta segunda-feira, 28, sobre a data de seu julgamento por tentativa de alternar o resultado das eleições na Geórgia em 2020. Ele reagiu com irritação e chamou que ‘interferência eleitoral’. O ex-mandatário é o favorito para concorrer à Casa Branca pelo Partido Republicano. Seu julgamento foi marcado para 4 de março de 2024, colocando um dos maiores casos criminais da história americana no auge da temporada eleitoral.
Trump, que é acusado de ter chefiado uma conspiração criminosa para reverter sua derrota nas eleições de 2020, reagiu à notícia na Truth Social, sua rede social, afirmando que os promotores atrasaram deliberadamente sua investigação “para colocá-la no meio da campanha Suja de Seu Adversário Político, Joe Biden, contra ele. Interferência Eleitoral!”, denunciou. Os defensores de Trump queriam que o julgamento fosse marcado para abril de 2026, muito depois das eleições presidenciais de novembro de 2024.
O processo é apontado como o um dos mais importantes da história dos Estados Unidos. “Definir uma data para o julgamento não depende das obrigações profissionais do acusado, então o senhor Trump terá de organizar as coisas para essa data”, declarou a juíza Tanya Chutkan. Na última quinta-feira, 24, o republicano se entregou às autoridades e protagonizo um episódio inédito: a foto, conhecida como ‘mugshort’, tirada em uma prisão da Geórgia (sudeste), como resultado da sua quarta acusação criminal. Em apenas nove horas, a imagem alcançou mais de 106 milhões de visualizações e se tornou símbolo de campanha para sua possível volta à Casa Branca. Sua foto já arrecadou US$ 7,1 milhões (cerca de R$ 35 milhões).
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