Donald Trump foi indiciado —acusado formalmente— em um caso criminal pela terceira vez neste ano. Nesta terça-feira (1º), o ex-presidente dos EUA se tornou réu no caso que apura a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, por seus apoiadores.
O primeiro indiciamento do republicano foi em abril, na investigação da suposta compra do silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na campanha de 2016. O segundo foi em junho, quando a Justiça Federal acusou Trump de guardar indevidamente documentos secretos em sua casa após deixar a Presidência.
Analistas acreditam que o indiciamento de hoje é o que tem mais potencial de prejudicar sua candidatura à Casa Branca em 2024. A brecha para isso, assinala a Folha, seria a 14ª Emenda da Constituição americana, que proíbe de ocupar cargos públicos quem tiver “se envolvido em insurreição ou rebelião” contra o governo.
Mais cedo, como publicamos, Trump adiantou que seria indiciado e disse que Jack Smith —promotor especial do Departamento de Justiça dos EUA, responsável pelo seu novo indiciamento— fez uma “acusação falsa” para “interferir na eleição presidencial”.
No indiciamento do ex-presidente, Smith escreveu que os ataques à eleição de Joe Biden em 2020, culminando na invasão do Capitólio no ano seguinte, quando Trump ainda ocupava a Casa Branca, foram um “ataque sem precedentes à democracia americana”.
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